quinta-feira, 4 de julho de 2013

Meu espelho

Sou o que desejares ver em mim
Trago no olhar um brilho diferente
Ora simples, pacífico e compreensivo
Ora ardente, penetrante e incisivo.
Na mente trago pensamentos positivos
projetos, planos para o futuro
Com o tempo as decepções curo.
Trago no coração uma carga pesada
Um misto de alegria sem medida
E a dor de uma aberta ferida.
Minha fisionomia é serena
Transmite inocência e inofensividade.
Entretanto, também pode se revestir
Da mais desconcertante seriedade
Quando se faz necessário.
Sou o que desejares ver em mim
E em mim só enxergarás
Aquilo que predomina em você.

Ricardo M. Valença – 19/03/2007

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