quinta-feira, 4 de julho de 2013

Busca, Desejos e Rimas

Sinto a necessidade
De me confessar comigo mesmo
De falar comigo mesmo
De andar à esmo

Há em mim uma chama
Uma busca
Sinto fome de entendimento
Da luz que não cega nem ofusca.

Quero alimentar-me de sabedoria
E notar minha pequenez ante o cosmos
Quero alcançar o que em mim é adormecido
E lembrar-me de não ser esquecido.

Permito-me ser guiado pelas rimas
Quero me perder para me encontrar
Tal qual andarilho no deserto a caminhar
Ciente de que é guiado pelas mãos divinas

Quero expandir minha compreensão
E assim atentar para o despertar
Quero concluir essa poesia
Sem me esquecer de amar.

Ricardo Maia Valença - 29/11/2011

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