Já não mais consigo escrever poesias
Sem sofrer nenhuma dor
Já não mais imagino que tudo um dia
Vai ser, seja com for
Já não mais deixo o veleiro de minha vida
Numa calmaria sem motor
Já não mais fujo da realidade
Abro meus olhos para o que parou
Já não mais sinto o ódio que me dominava
Quando a mim o fogo era ateado com ardor
Já não mais presto continência ao regime
Que ressalta o espinho e mata a flor
Já não mais assim o faço pois
Em mim já residem a dor e o amor.
Sem sofrer nenhuma dor
Já não mais imagino que tudo um dia
Vai ser, seja com for
Já não mais deixo o veleiro de minha vida
Numa calmaria sem motor
Já não mais fujo da realidade
Abro meus olhos para o que parou
Já não mais sinto o ódio que me dominava
Quando a mim o fogo era ateado com ardor
Já não mais presto continência ao regime
Que ressalta o espinho e mata a flor
Já não mais assim o faço pois
Em mim já residem a dor e o amor.
Ricardo M. Valença – 06/11/2000.
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