quinta-feira, 4 de julho de 2013

Estrela longínquoa

Estrela que longe brilha
Tão distante ou perto de mim
Brilho intermitente há milhas e milhas
Flor perene em alguns jardins

Tuas pétalas exalam um perfume
Tão suave e tão fiel
Hipnotizado sigo ao cume
Um coração humano calmo como o céu

Tua face não me é conhecida
Nem tampouco de onde és
Nunca te vi nesta vida
Mas tua nota, bem sei, é dez

Luz que brilha distante
O universo parece nos separar
Da dor o tempo é esfoliante
Pois ele conjuga o verbo amar

Como estrela cadente repentina
Do nada te revelarás libertada
E com o pensamento opina
Reatar relação outrora firmada

Ricardo M. Valença – 13/07/05

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