quinta-feira, 4 de julho de 2013

Guerreiro da paz

Renasce o ódio
Renasce a raiva
Renasce o guerreiro.
 
Outrora um anjo a sorrir
Agora dragão a fogo cuspir
 
Tava tudo muito bom
Tava tudo muito calmo
O mundo dá muitas voltas
É só questão de tempo
 
Pra quê despertar o guerreiro
Que adormecido permanecia?
Acaso agora cansaram
Do amor que ele oferecia?
Pois agora sim terão de volta
Tudo aquilo que menos queriam
Insubordinação e ódio
Raiva e vingança
E o guerreiro não cansa
Até chegar ao pódio.
 
As bocas se calarão
Só não se curvará
A justa espada do guerreiro
E enquanto vida em seu corpo permanecer
Seus objetivos não deixará de enaltecer.
 
Que venha a luta
E o que mais tiver que vir
Sua honra não é puta
Que com dinheiro se faz despir
 
Não sei dessa história o fim
Mas sei que esse é o começo
E não existe estopim
Cuja luta não mereço
 
Será que sempre faz-se necessário
Ódio para sentirem saudades do amor?
Necessitam eles sempre
De quem os combata com ardor?
 
Eis que surge
"O sonho da tua esperança,
Tua febre que nunca se cansa
O delírio que te há de matar".
 
Ricardo M. Valença - 27/09/2006

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