quinta-feira, 4 de julho de 2013

General degenerado

Esse dia era inevitável
Eu tinha que voltar a escrever
Pois só dessa forma consigo
Esquecer de tudo que passou

Ah! Que raiva senti
Que vontade de sumir
Mesmo já estando eu
Muito prestes a partir

Quem pensas que és?
Um Ser Superior??
Oh, pobre humano mortal…
Não conhece nem ao teu mal.

Ao mesmo tempo que me desprezas
Enxergas nos meus olhos
Um brilho que afirma:
Não me importo com isso!

Não sou soldado de general nenhum
E ái daquele que tentar o contrário
Reside em mim uma força inigualável
E ela não me deixa passar por otário

“Não sou escravo de ninguém
Ninguém é senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
(…)
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render:
Que caia o inimigo então”

E lembre-se disso da próxima vez
Que tentares me subestimar
Ou me submeter aos teus caprichos
Eivados puramente de imbecilidade.

Não temo a nada nem a ninguém
E não meço palavras nem atitudes
Quando alguém como tu tenta me esmagar
Ao contrário, ainda mais forte irei estar.

Ricardo M. Valença – 18/04/2007

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