quinta-feira, 4 de julho de 2013

A esperança é a última que morre

Caço palavras pra tentar exprimir
O que vem do meu coração
Nesta folha tento imprimir
Toda a minha emoção

Com o peito apertado
E o olhar a vagar
Tento sozinho e calado
Meu sentimento grafar

Saudades tenho do amor
E do que ele me faz sentir
Ainda não encontrei minha flor
Flor que tanto sonho existir

Pobre coração
Esse que em mim bate
Tão sofrido e tão só
Ansiando por encontrar-te

Será que existe esse amor
Será que existe essa flor
Que me povoa o pensamento
Sem ausentar-se um só momento?

Nada me resta senão a esperança
De um dia em teus olhos reconhecer o amor
Para, sorrindo como criança,
Não mais sofrer da tua ausência a dor.

Ricardo M. Valença – 02/03/2006

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