quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cavaleiro andante

Sou o cavaleiro andante
Cavalgando por entre amarguras
E sofrimentos infindos.
Minha luta é árdua e contínua
E não raro sou ferido pelo meu inimigo.
Então refugio-me nas montanhas mágicas
Misturo os componentes químicos
Em sua exata quantidade, e
Passo a mistura por sobre a ferida
E em uma noite de sono estou curado.
Minha armadura sempre me salva da derrota.
Recuperado, volto à batalha.
Luto sempre em prol da justiça maior
Luto pela igualdade, pela paz e pelo amor.
Sou um servo de Deus.
Sou o cavaleiro andante
Cavalgando por entre amarguras.
Meus olhos brilham como sol em clara manhã
Quando à mentira a verdade se sobrepõe.
A vida é luta.
Cada um vai atrás de seus interesses,
Sejam eles honoráveis ou não.
Não posso desistir.
Toda boa ação tem sua recompensa,
Mas, a que almejo é o progresso da humanidade.
Não há morte, mas o nascimento em outra dimensão.
As montanhas nas quais me refugio nada mais
É do que minha volta à Terra.
Pôr isso minha lida é infinda
E meu crescimento progressivo.
Sou o homem das luzes desmistificando
O umbral da violência, desigualdade e discriminação.
Sou o cavaleiro andante
Percorrendo caminhos impercorríveis
Recorrendo à conhecimentos irrecorríveis
Em prol de um melhor nascer do sol
E de um sorriso mais largo
Na fisionomia das pessoas.

Ricardo Maia Valença – 08/05/2001.

Nenhum comentário:

Postar um comentário