quinta-feira, 4 de julho de 2013

Imitando a fenix

Já dizia a sabedoria oriental:
“Não crie expectativas pois elas
Quase sempre, levam à decepção”
Pena que ainda não aprendi a lição.

Pelo menos da próxima vez estarei esperto
Não quero novamente tanto sofrer
Mesmo sendo o futuro incerto
Tolo como fui não tornarei a ser.

Trago a alma calejada
Nessa vida muito já chorei
Quantas lágrimas no meu rosto já secaram?
Quantas vezes calado solucei?

Mas nem por isso desisto da vida
Ao contrário, ponho o dedo na ferida
E tal qual fenix que das cinzas renasce
Volto ainda mais forte pro novo impasse.

Ricardo M. Valença – 03/10/2006

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